Marinha dos EUA prepara arma sem explosivos

Nova arma promete melhorar a segurança e diminuir os gastos da guerra no mar

O futuro das guerras está bem próximo. Não haverá mais tanto peso, parafernalha e repimboca da parufeseta e objetos necessários para entrar em combate. Assim como a espada - aposentada dos campos de batalha e hoje serve apenas como objeto de exposição - os explosivos estão ameaçados de ficarem armazenados não mas em navios e tanques, mas em museus.

A Marinha do Estados Unidos prepara um novo canhão elétrico - railgun - para seus navios sem o uso de explosivos, porém extremamente letal, o armamento poderá atingir alvos com 160 km de distância em seis minutos, usando 33-megajoules de energia em um projétil não-explosivo. Podendo atingir a barreira do Mach 7 (sete vezes mais rápido que a velocidade do som) e dando entre seis dois tiros em sequência.

Segundo o diretor de pesquisas navais da Marinha, contra-almirante Nevin P. Carr Jr., a nova arma da Marinha pode "realmente mudar vários cenários". Os atuais canhões podem acertar no máximo 20 km de distância, apenas os mísseis de cruzeiro conseguem suprir uma distância grande (2500 km), contudo cada míssil custa aos cofres dos norte-americanos US$ 600 mil.



"Nós também estamos eliminando explosivos do navio, algo que traz significantes benefícios de segurança e logística" afirma Roger Ellis, gerente do programa canhão eletromagnético. Ellis ainda confirmou que a Marinha gastou US$ 211 milhões no programa desde 2005 e que o projétil pode ser guiado por GPS.

Para a tristeza dos senhores da guerra, a arma chega aos navios apenas em 2025.
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