Presidente Jacob Zuma tenta diminuir o desemprego com benefícios e contratação, contudo aumentará os impostos na raíz |
Mesmo com o término da Copa de Mundo de 2010 e todos os investimentos na infraestrutura do país, a África do Sul mantém um alto índice de desemprego, acima dos 24,5%. A estatística fica pior entre a população jovem, nela, o desemprego chega ao 57%.
O programa de contratação pública, que consistia na contratação de sul-africanos por 46 dias ganhando 64 rands ao dia - algo como R$ 15 - falhou, não conseguiu suprir a demanda de empregos. Ainda assim, o governo de Jacob Zuma pretende continuar investindo na criação de empregos. "Nós queremos um país onde milhares de sul-africanos tenham oportunidades decentes de emprego" disse Zuma durante seu discurso anual à nação que é considerada uma das grandes nações em desenvolvimento, sendo membro dos BRICS.
Para eliminar as lacunas e possíveis revoltas da população, o ministro das finanças da África do Sul, Pravin Gordhan, anunciou a criação do programa de incentivo para criação de empregos. O novo pacote de R$ 2 bilhões contempla a criação de empregos, incentivos às pequenas empresas e incentivo à contratação de jovens. O pacote deve durar três anos e tem como base duas diretrizes a criação de um fundo para custear planos de criação de emprego, e um subsídio para empresas que contratarem jovens.
Segundo o ministro, é esperada a criação de 178 mil apenas entre a população jovem; e com o subsídio para as empresas contratarem jovens afastará o receio da contratação de jovens inexperientes sem reduzir o salário do trabalhador. "Com trabalhos vem a diginidade. Com dignidade vem participação. E com participação nós temos prosperidade para todos" afirmou o Gorgdhan.
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