Em reunião conturbada, conselho da Disney mantém bônus aos executivos e Steve Jobs |
Na reunião, os acionistas também rejeitaram a proposta do fim da prática de bônus altos para os altos executivos da empresa. O sindicato dos 2.100 trabalhadores da Disney nos parques temáticos e hotéis da Flórida e Califórnia, Unite Here, estendeu a proposta – com receio que este critério aumenta a probabilidade dos executivos manterem seus prêmios.
A diretoria da Disney, recomendou aos acionistas a votar contra a proposta. A diretoria argumentou que a ação iria limitar o comitê de compensação para “elaborar um programa de compensação que incentiva apropriadamente a performance”.
Diretoria x Trabalhadores
Com a reunião pronta e a pauta quase definida no Rose Wagner Perfoming Arts Center, em Salt Lake City, os acionistas e diretores não esperavam um protesto dos funcionários da Walt Disney no lado de fora do evento.
Vestidos com roupas de personagens da Disney, Marvel e Pixar, os funcionários distribuíram panfletos enfatizando a lacuna entre um salário anual de um zelador da Disneyland de US$ 20,800, contra os US$ 28 milhões de bônus em 2010 do presidente da companhia, Robert A. Iger.
Em entrevista ao LA Times, Tom Bray, porteiro em um dos hotéis da Disney afirma, “Disney é um exemplo da disparidade salarial entre trabalhadores e executivos”. Bray também protestou no congresso do ano anterior, em Santo Antonio, buscando melhoras em seu plano de saúde.
John E. Pepper, membro do conselho da Disney saiu em defesa de Robert A. Iger. Segundo ele, os bônus são necessários para manter grandes executivos e Iger é “um CEO muito digno” e em sua gestão a Disney teve grandes sucessos, como a compra da Pixar em 2006.
Em nota, Robert Iger, garantiu que resolverá as questões dos trabalhadores e aguarda a resposta feita ao sindicato, para continuar com o plano de saúde atual ou escolher entre um dos sete planos da Diseny e receber incentivos de US$ 5 mil na troca.
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