O novo rifle substituiria o M4, rifle atual dos soldados que travaram batalhas nos últimos dez anos no Iraque e Afeganistão. Para se ter uma ideia, o último contrato da secretária de defesa com a Colt pelo M4 foram encomendados 700 mil rifles, substituindo o M-16 – também da Colt – usados desde a guerra do Vietnã nas décadas de 60 e 70.
A munição das grandes empresas do setor para ganhar o contrato é bem antiga, os lobistas, legalizados nos EUA. Empresas como FN Herstal, Remington e Heckler & Koch preparam-se para gastar milhares de dólares com jantares para parlamentares e militares, para expor qual produto é mais preciso e letal.
O equipamento é escolhido pelos militares, mas o aval é dado pelos senadores. O ACR (Remington), CM901 (Colt), SCAR (FN Hestal) e o HK 416 (Hecker & Koch). Os novos rifles tem cano alterável, para mudar o calibre da arma de 5.56x45mm para 7.62x51mm NATO.
Apenas a Colt já gastou US$ 120 mil com lobby e a Remington de US$ 500 mil. Além do rifle, a fabricação dos rifles traz mais empregos para estados e distritos de congressistas e senadores, ou seja, votos.
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