 |
Não há detalhes de novos testes para preencher as 12 vagas remanescentes |
Após seis meses de um verdadeiro turbilhão,com idas e vindas de músicos descontentes e represantantes da OSB à reuniões na Justiça do Trabalho, a crise da OSB chega ao aparente fim. Com testes em Londres, Nova York e Rio de Janeiro resultou na contratação de 21 músicos das 33 vagas abertas.
Ao todo 149 candidatos participaram dos testes, sendo 9 brasileiros e 12 estrangeiros admitidos pela orquestra. Em entrevista ao portal G1, o maestro e diretor artístico do grupo, Roberto Minczuk, disse:
"O projeto foi criado para que pudéssemos oferecer os melhores salários possíveis no país, para que o músico se dedique à OSB e não tenha que tocar em três ou quatro lugares diferentes. E para que possa ter tempo de estudar em casa. Como o atleta, o músico tem que se manter em forma. Foi um choque que muitos não entenderam"
Contudo, na entrevista não foi perguntado (ou publicado) como a OSB irá suprir a falta das vagas não preenchidas, 12 no total. A questão foi levantada pelo usuário "Paulo Roberto" no blog da Fundação OSB.
"Estou um tanto preocupado com o desempenho da orquestra porque se já faltavam 13 e saíram 36 e só foram selecionados 21, fica a impressão que a OSB em 10 de agosto estará capenga" afirma Paulo.
Segundo nota publicada no site do conjunto os novos músicos devem se juntar ao conjunto em breve. A temporada da OSB - atrasada pela crise - começa em agosto com o ciclo das sinfonias de Beethoven e regência de Robert Minczuk e seu mestre, o maestro alemão Kurt Masur.
O pianista convidado do primeira apresentação da temporada (10/08) também não foi confirmado, devido a saída dos solistas Cristina Ortiz e Nelson Freire da programação em apoio aos músicos demitidos.
X
X
0 comentários:
Postar um comentário