Com foco no drama, a série mostra como a relação entre as pessoas pode afetar o mundo.
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Se você espera em Touch ver a mesma correria desenfreada atrás de terroristas e iminentes ameaças de bombas nucleares das últimas oito temporadas de '24 Horas', esqueça. Ou, se deseja rever histórias com vilões transmorfos e quase imbatíveis de nos fazer ranger os dentes, como em 'Heroes', também esqueça.
Touch é uma série sobre pessoas comuns.
Não há heróis, vilões e muito menos ação de prender o telespectador na cadeira.
Há sim, boa atuação, atores consagrados, jovens promessas e uma ideia para nos fazer refletir sobre como vemos o mundo.
A série apresenta Kiefer Sutherland no papel de Martin Bohm,
um ex-jornalista que após perder a esposa no 11 de setembro tenta levar a vida
trabalhando em um aeroporto e cuidando de seu filho interpretado por David
Mazouz, uma criança de 11 anos que não se comunica e em um primeiro momento é
apresentado como autista.
Jake Bohm, personagem de Mazouz, é o narrador da história. Aficionado
por números ele descobre o Número Fibonacci - também conhecido como Sequência Fibonacci -, fórmula usada para conectar e entender sistemas e formas, desde sistemas financeiros até galhos de árvores. Desse
modo, Jake pode prever futuro. E tenta de todo modo resolver os problemas,
conectando as pessoas ao tentar comunicar-se com seu pai.
Essa é a real história da série, mostrar o quão conectado
está o mundo, as pessoas e seus problemas – independente da distância e das
dificuldades. “Com Heroes eu explorei o tema da interconectividade sobre a
visão de super-heróis. Agora eu colocar na frente e como tema central” afirmou
o criador da série, Tim Kringe, ao jornal The New York Times.
A única semelhança no
piloto de Touch com 24 Horas - além do uso e abuso constante do celular - é um garoto iraquiano que está prestes a se tornar
terrorista para salvar o negócio de sua família.
O primeiro
capítulo da série também envolve um inglês que perde seu celular, uma trabalhadora do
entretenimento adulto em Tóquio, um ganhador da loteria em Nova York e uma
operadora de telemarketing britânica que sonha em se tornar uma cantora.
“Uma das coisas mais fantásticas da série nos cinco
primeiros episódios e que você realmente vê a habilidade deles em se comunicar
aos ‘trancos e barrancos’” diz Kiefer Sutherland ao NY Times.
Além de Sutherland, a série traz o retorno do veterano ator
Danny Glover às telinhas. Conhecido por ter atuado em filmes como “Predador 2”
e os quatro filmes da série “Máquina Mortífera”, Glover atua como Professor
Artur Teller, um estudioso cientista em crianças que possuem o dom de atuar
sobre números.
Entre os próximos locais abordados na história de Touche estão, Austrália, África do Sul, Rússia e
Arábia Saudita.
A série estreia no Brasil pelo Canal FOX no próximo dia 19 de março, às 22h, com um especial de duas horas. X
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