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| Capa do livro "Aquecimento Global em Cartuns" |
Quem não gosta de cartuns? Afinal, essa é uma arte que aguça o senso crítico, pois, geralmente, retrata algo - com ou sem palavras - que necessita de certa atenção e perspicácia para que a mensagem seja captada corretamente. Agora, imagine um problema que cresce exponencialmente no mundo retratado em cartuns.
Foi isso que fez o cartunista Léo Valença, 36 anos. Após assistir ao Live Earth - evento realizado, em 2007, para conscientizar a população sobre as reações clímaticas no planeta -, o carioca teve a ideia de reunir outros artistas para abordar os temas relacionados ao aquecimento global em cartuns. "Acho relevante quando vários artistas se unem em prol de uma questão tão importante como esta. Percebi ainda que o tema sustentabilidade chamava a atenção de muitos cartunistas e daí tive a idéia de reunir novos talentos em um livro de coletânea sobre o tema", contou Valença.
Segundo ele, o livro "Aquecimento Global em Cartuns" mistura um assunto sério com o humor gráfico, a fim de alertar sobre a importância da preservação ambiental na Terra. Para selecionar os cartunistas - 25, ao todo - foi realizado um concurso divulgado por portais como Brazil Cartoon, Universo HQ e Bigorna. "Foram selecionados aqueles que abordaram o assunto com muito humor, inteligência e criatividade", afirmou Léo.
Disponível no site da PoD editora, o livro tem recebido muitos elogios, principalmente por parte dos ambientalistas e pessoas que trabalham com educação ambiental. "Trata-se de um instrumento didático sobre o tema, que pode ser utilizado nas escolas para o processo de aprendizagem de jovens e adultos", explicou.
Consciente, o cartunista ainda se preocupou com a impressão e decidiu usar o recurso Print On Demand (POD) . Ou seja, em vez de produzir estoques de livros impressos, estes serão impressos de acordo com a demanda; o que evita o desperdício financeiro e ambiental. Além disso, o livro tem duas versões: colorido e preto e branco. "O custo de um livro colorido fica mais elevado. Então disponibilizei uma versão também em PB, com o custo mais econômico", disse Léo Valença.
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