O nome do momento na mídia digital é o de Julian Assange, Fundador do Wikileaks, organização sem fins lucrativos que publica em seu site documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas de fontes anônimas.
Em abril de 2010, a mídia publicou um vídeo de um helicóptero Apache, dos Estados Unidos, em ocupação no Iraque, onde pelo menos 12 pessoas foram mortas - incluindo dois jornalistas da agência de notícias Reuters, que estavam presentes durante o ataque a Bagdá, em 2007.
Documentos secretos revelados
As postagens frequentes do Wikileaks tiveram enorme repercussão mundial após divulgação de documentos secretos do exército dos Estados Unidos, reportando a morte de milhares de civis na guerra do Afeganistão.
O Pentágono suspeita que o responsável pela "fuga" das informações para o WikiLeaks tenha sido o soldado Bradley Manning, de 22 anos, que teria descarregado milhares de documentos secretos, utilizando um sistema militar de correio eletrônico, no qual apenas militares autorizados têm acesso.
Censura na Web
O Twitter é uma grande fonte digital, uma das maiores ferramentas de comunicação exclusiva para todos. Uma de suas melhores ferramentas é chamada de Trending Topics: "as dez palavras mais citadas".
No domingo (5), o Trending Topic foi o termo "Sunday" (domingo, em Inglês), mas não foi WikiLeaks, como mencionado. As hashtags que nominavam palavras relacionadas, tais como Assange, foram apagadas pela mídia social. O sobrenome do fundador perseguido do WikiLeaks também teve muitas entradas nos Trending Topics, mas ainda não alcançou o topo.
Wikileaks e Brasil
A Interpol expediu um mandado de prisão contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, que publicou espionagens da diplomacia americana, mostrando que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, passava informações ao ex-embaixador dos EUA no Brasil.
Entre os milhares documentos vazados, um deles revelou o tratamento que a grande imprensa brasileira concedeu ao presidente das Honduras, Roberto Micheletti, tratando como “presidente interino” do golpe de Estado que derrubou Manuel Zelaya.
A quantidade de documentos publicados sobre o Brasil são 2.855 no total, sendo 1.947 da embaixada em Brasília, 12 do Consulado em Recife, 119 no Rio de Janeiro e 777 em São Paulo.
Hackers em defesa a Assange
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