O fundador do site Wikileaks, principal revelador dos segredos mais profundos das guerras do Iraque, guerra do Afeganistão e da obscura política externa norte-americana, teve a conta que usa para doações bloqueada pelo seu banco de origem, o Post Finance, que declarou haver erros no cadastro da conta, como a residência de seu correntista.
Os US$69 mil de doações para o site - não são milhões, são alguns milhares - foram bloqueados e Julian Assange não pode retirá-los da conta. A tática é a mesma usada pelos norte-americanos após o 11 de Setembro para caçar terroristas da Al Qaeda e do Taliban, as contas internacionais dos supostos terroristas e seus apoiadores foram bloqueadas após o atentado.
Essa é uma forma de cercar os terroristas: corta o dinheiro, única forma de sustentar sua sobrevivência; descredita o trabalho do autor, como a suposta acusação de estupro que Assange sofre na Suécia; e parte para a busca e destruição da célula, como fez ao tirar o wikileaks do ar na última sexta (03).
A última etapa seria realmente a busca e apreensão de Julian Assange, alcançada na última terça (07) no Reino Unido após ter mandado de prisão e ser procurado pela Interpol em 188 países. Assange não tinha como escapar, especialmente no Reino Unido. A região é o país com maior número de câmera por habitantes, são 4.2 milhões de câmera na terra da rainha Elizabeth.
Os documentos de Julian Assange mostraram o verdadeiro poder paralelo existente dentro dos governos. Podemos dizer claramente que há três governos dentro da administração Obama, um dirigido por militares e empresários na defesa do país; outro dirigido por Hillary nas relações internacionais; e o último o governo de Obama em si, que não sabe por onde começa a desamarrar o nó criado por W. Bush.
Sem dúvida alguma, as acusações de estupro de Julian Assange devem ser investigadas; como acontece com qualquer pessoa sob suspeita. Contudo, queria ver tal eficácia das autoridades europeias caçar os criminosos de guerra procurados há anos.
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